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Fundamentos da Umbanda
Fundamentos da Umbanda

POR QUE USAMOS O BRANCO

Dentre os caracteres basilares de nossa Sagrada Umbanda, um dos elementos de grande significância e fundamento dentro da teurgia, liturgia e da magística, é o uso da vestimenta branca. Em 16 de novembro de 1908, data da anunciação da Umbanda no plano físico e também ocasião em que foi fundado o primeiro templo de Umbanda, Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade, o espírito Caboclo das Sete Encruzilhadas, entidade anunciadora da nova religião, ao fixar as bases e diretrizes do segmento religioso, expôs, dentre outras coisas, que todos os sacerdotes e médiuns utilizariam roupas brancas.

Mas, por quê? Teria sido uma orientação aleatória, ou o reflexo de um profundo conhecimento mítico, místico, científico e religioso da cor branca? No decorrer de toda a história da Humanidade, a cor branca aparece como um dos maiores símbolos de unidade e fraternidade já utilizados. Nas antigas ordens religiosas do continente asiático, encontramos a citada cor como representação de elevada sabedoria e alto grau de espiritualidade superior. As ordens iniciáticas utilizavam insígnias de cor branca; os brâmanes tinham como símbolo o Branco, que se exteriorizava em seus vestuários e estandartes.

Os antigos druidas tinham na cor branca um de seus principais elos do material para o espiritual, do tangível para o intangível. Os Magos Brancos da antiga Índia eram assim chamados porque utilizavam a magia para fins positivos, e também porque suas vestes sacerdotais eram constituídas de túnicas e capuzes brancos.

O próprio Cristo Jesus, ao tempo de sua missão terrena, utilizava túnicas de tecido branco nas peregrinações e pregações que fazia. Nas guerras, quando os adversários oprimidos pelo cansaço e perdas humanas, se despojavam de comportamentos irracionais e manifestava sincera intenção de encerrarem a contenda, o que faziam? Desfraldavam bandeiras. E de que cor? A branca é claro! O que falar então do vestuário dos profissionais das diversas áreas de saúde. Médicos, enfermeiros, dentistas etc., todos se utilizando de roupas brancas para suas atividades. Por quê? Porque a roupa branca transmite a sensação de assepsia, calma, paz espiritual, serenidade e outros valores de elevada estirpe.

Se não bastasse tudo o que foi dito até agora, vamos encontrar a razão científica do uso da cor branca na Umbanda através das pesquisas de Isaac Newton. Este grande cientista do século XVII, dedicando-se ao estudo das cores e da luz, em uma de suas experiências fez a luz comum (luz solar - branca) passar por um cristal em forma de prisma, conseguindo desdobrar a cor-matriz nas cores do arco-íris. Provou deste modo que a cor branca contém dentro de si todas as demais cores existentes. Newton realizou várias contraprovas para ratificar sua descoberta, onde podemos citar o famoso Disco de Newton.

O cientista dispôs as cores alcançadas através de sua experiência num disco circular. Acionou a manivela, fazendo o disco girar sobre seu próprio eixo (rotação), momento em que as cores se fundiram, dando como resultado final à cor branca.

Portanto amigos, a cor branca tem sua razão de ser na Umbanda, pois temos que lembrar que a religião que abraçamos é capitaneada por Sete Forças Cósmicas Inteligentes (Orixás), sendo que a Cosmopotência Oxalá (Jesus Cristo), que tem a cor branca como representação, supervisiona as Forças restantes. Experimentem fundir todas as cores representativas dos Orixás e verão que a cor final será a branca, como nos experimentos de Isaac Newton. Assim como a cor branca contém dentro de si todas as demais cores, a Irradiação de Oxalá contém dentro de sua irradiação todas as outras irradiações.

 

A CONDUTA NOS TEMPLOS UMBANDISTAS

O sucesso dos trabalhos efetuados em uma sessão espiritual depende, em grande parte, da concentração e da postura de médiuns e assistentes presentes. Os templos umbandistas são locais sagrados, especialmente preparados para atividades espirituais, e que têm sobre seus espaços uma cúpula espiritual responsável pelas diretrizes básicas de amparo, orientação e segurança daqueles que, ou buscam ali a solução ou o abrandamento de seus males, ou dos que emprestam sua estrutura física para servirem de veículos à prática da caridade.

Apesar disto, alguns participantes julgam que, por tratar-se de culto de invocação, não se deve dar a devida atenção e respeito, sendo tais virtudes ausentes nestes indivíduos. Respeito, palavra que muitos bradam quando são contrariados, mas que cai no esquecimento daqueles que muito ofendem. Temos visto, para nossa tristeza, que alguns dirigentes de terreiros deixam muito a desejar no que se refere ao assunto em pauta. Permitem que pessoas de má índole façam parte de seu quadro mediúnico; permitem aconchegos e conchavos; são muito tolerantes ao permitirem ingressar no salão de trabalhos pessoas com trajes incompatíveis com o que se realiza ou pretenda realizar. Permitem conversas paralelas, algazarras, exibicionismos, bajulações etc., esquecendo-se que tais comportamentos atraem e "alimentam" os Quiumbas desqualificados, que, aproveitando-se das vibrações negativas emanadas por estas pessoas, desarmonizam e quebram a esfera fluídica positiva, comprometendo assim os trabalhos assistenciais. Devemos lembrar que o silêncio e a pureza de pensamentos são essenciais ao exercício da fé. Temos observado também que alguns assistentes, e mesmo alguns médiuns, dirigirem-se desrespeitosamente aos espíritos trabalhadores. Debocham de suas características e duvidam de sua eficiência. Entretanto, quando passam por uma série de sofrimentos físicos e espirituais, tendo recorrido inclusive a médicos, sem êxito, recorrem àqueles mesmos espíritos que outrora foram alvos de sua indiferença. Restabelecidos, atribuem sua melhora ao acaso. Que Deus na sua infinita misericórdia, abra estes os corações brutos à preciosidade dos trabalhos de Umbanda.

Devem, médiuns e assistentes, observar o silêncio e o pensamento em situações ou coisas que representem fluídos do bem. Este procedimento tem como conseqüência a irmanação energética com os espíritos, decorrendo daí o derramamento sobre o terreiro do elixir etéreo da paz e da fraternidade. O que se consegue do mundo astral é, antes de tudo, fruto da bondade e do merecimento de cada um. A conduta reta e positiva deve ser a tônica em uma agremiação umbandista, para que os Guias e Protetores possam instalar no mental e no coração de cada participante, sementes de bondade, amor e proteção. A homogeneidade de pensamentos é instrumento de poder do ser humano, rumo à concretização de seus desejos, sendo fundamental que se apresentem límpidos e sinceros em uma Casa de Umbanda.

 

VELAS

Poderoso elemento mágico auxiliar nos trabalhos da nossa Tenda.

A vela representa o elemento fogo, e fortalece as vibrações coloridas das nossas Entidades.

Sempre que queremos entrar em contato com o mundo astral (superior ou inferior), a vela é a principal chave de acesso p/ isto (intimamente ligado à fé e mentalização) .

O ato de acender uma vela, deve ser um ato de fé, de mentalização e concentração p/ a finalidade que se quer. É o momento em que o médium faz uma "ponte mental", entre o seu consciente e o pedido ou agradecimentos à entidade, Ser ou Orixá, em que estiver afinizando.

Muitas pessoas acendem velas para os guias , de forma automática e mecânica, sem nenhuma concentração. É preciso ter consciência do que se esta fazendo, da grandeza e importância, pois a energia emitida pela mente, irá englobar a energia ígnea (do fogo) e , juntas viajarão no espaço p/ atender a razão da queima desta vela.

Sabemos que a vida gera calor e que a morte traz o frio. Sendo uma chama de vela cheia de calor, ela tem amplo sentido de vida, despertando nas pessoas a esperança a fé e o amor. Quem usar suas forças mentais com ajuda da "magia"das velas, no sentido de ajudar alguém, irá receber em troca uma energia positiva; mas, se inverter o fluxo de energia, ou seja, se o seu pensamento estiver negativado (pensamentos de ódio, vingança, etc...) , e utilizar p/ prejudicar qualquer pessoa, o retorno será Infalível, e as energias de retorno serão sempre maiores, pois voltarão com as energias de quem as recebeu.

A intenção de acendermos uma vela, gera uma energia mental no cérebro; e essa energia que a entidade irá captar em seu campo vibratório. Assim, podemos dizer que: Nem sempre a quantidade está relacionada diretamente à qualidade, a diferença estará na fé e mentalização do médium. Desta forma, é inútil acreditar que, podemos "comprar favores" de uma entidade, negociando com um valor maior de quantidade de velas...

É importante salientar, que sempre que acendermos uma vela em nossa casa devemos direcionar nosso pensamento à Entidade que irá recebê-la, pois como elemento mágico, o fogo não direcionado, pode trazer prejuízos para o nosso lar. Devemos evitar acender velas em intenção de pessoas que não convivem em nosso ambiente doméstico, para esta finalidade, procure acender a vela no congá.

 

ÁGUA

É com certeza o elemento mais poderoso e o mais utilizado em nosso ritual.

Utilizamos a água para a cerimônia anual de lavagem do Terreiro, para todas as cerimônias de preparação de um médium para chefe de terreiro; para batismos; em todas as nossas giras de Umbanda.

 

ATABAQUE

É um instrumento de percussão, com aparência de um barril aberto nas duas extremidades com couro em apenas uma das extremidades e é tocado com as mãos. Toca no RUM (grave), RUMPI (grave e agudo) e no LE (agudo), sendo que apenas uma única pessoa não consegue fazer os contra tempos, repiques, arrebates e outros sozinho, são necessários no mínimo três ogãs para executarem com harmonia e vibração os Pontos do Terreiro.

Como fundamento da Umbanda, os atabaques também precisam ser devidamente preparados para a finalidade a que se destinam.

 

Os Pontos Cantados

Um dos fundamentos de vital importância par a harmonização e eficácia dos trabalhos dentro de um templo umbandista é, sem dúvida, o que diz respeito aos Pontos Cantados (curimbas). Em tempos imemoriais, o Homem materialista e ligado quase que exclusivamente aos aspectos físicos que o circundavam, tomado de profundo vazio conscienciosa, resolveu traçar caminhos que o fizesse resgatar a verdadeira finalidade de sua existência. Alicerçado em princípios aceitáveis, passou a buscar o elo de ligação para com o Criador, a fim de se redimir do tempo perdido e desvirtuado para outras ações.
Uma das formas encontradas para a reaproximação com o Divino foi à música, onde se exprimiam o respeito, a obediência e o amor ao Pai Maior. Desta forma, os cânticos tornaram-se um atributo socio-religioso, comum a todas as religiões, onde cada uma delas, com suas características próprias, exteriorizavam sua adoração, devoção e servidão aos desígnios do Plano Astral Superior.

A Umbanda, nossa querida religião anunciada no plano físico em 15 de novembro de 1908, em Neves, Niterói – RJ, pelo espírito que se nomeou Caboclo das Sete Encruzilhadas, também recepcionou este processo místico, mítico e religioso da expressão humana. Nos vários terreiros espalhados pelas Terras de Pindorama (nome indígena do Brasil), observamos com fé, respeito e alegria os vários pontos cantados ou curimbas, como queiram, sendo utilizados em labores de cunho religioso ou magístico. Em realidade os Pontos Cantados são verdadeiros mantras, preces, rogativas, que dinamizam forças da natureza e nos fazem entrar em contato íntimo com as Potências Espirituais que nos regem.

Existe toda uma magia e ciência por trás das curimbas que, se entoadas com conhecimento, amor, fé e racionalidade, provoca, através das ondas sonoras, a atração, coesão, harmonização e dinamização de forças astrais sempre presentes em nossas vidas. A Umbanda é capitaneada por sete Forças Cósmicas Inteligentes, que são as principais e que, por influência dos Pretos-Velhos, receberam os nomes de Orixás, sendo que a irradiação ou linha de Oxalá (Cristo Jesus), precede todas as demais, razão pela qual as comanda. Todas estas irradiações têm seus pontos cantados próprios, com palavras-chave específicas e a justaposição de termos magísticos, de forma que o responsável pela curimba deve Ter conhecimento do fundamento esotérico (oculto) da canção.

Temos visto em algumas ocasiões determinadas pessoas até com boas intenções, mas sem conhecimento, "puxarem" pontos em horas não apropriadas e sem nenhuma afinidade com o trabalho ora realizado. Tal fato pode causar transtornos à eficácia do que está sendo feito, uma vez que podem atrair forças não afetas àquele labor, ou ainda despertar energias contrárias ao trabalho espiritual. Quanto à origem, os pontos cantados dividem-se em Pontos de Raiz (enviados pela espiritualidade), e Pontos terrenos (elaborado por pessoas diretamente) Os Pontos de Raiz ou espirituais jamais podem ser modificados, pois se constituem em termos harmoniosamente organizados, ou seja, com palavras colocadas em correlação exata, que fazem abrir determinados canais de interação físico-astral, direcionando forças para os mais diversos fins (sempre positivos). No que concerne aos Pontos cantados terrenos, a Espiritualidade os aceita, desde que, pautados na razão, bom senso e fé de quem os compõe.
Às vezes, porém, nos deparamos com algumas curimbas terrenas que nos causam verdadeiro espanto, quando não tristeza. São composições "sem pé nem cabeça", destituídas de fundamento, com frases ingênuas e sem nenhum nexo, chegando algumas a denegrirem os reais valores umbandistas. Cantam curimbas por aí dizendo que Exu tem duas cabeças; que Pomba-gira é prostituta e mulher de sete maridos; que Preto-Velho é feiticeiro e mandingueiro; que o Orixá Nanã mora na lama dos rios; que Ogum é praça de cavalaria, e outras incoerências mais.

E quanto ao plágio (cópia adulterada) ? Aí é que a questão se agrava. É que alguns "espertos" andam a visitar terreiros, ouvindo e decorando pontos pertencentes àqueles templos. Voltam à tenda onde trabalham ou dirigem, e começam a cantar os pontos aprendidos, com algumas alterações, para disfarçar é claro, e dizem a terceiros que as curimbas são de sua autoria ou de suas "entidades". Além de modificarem pontos que podem ser de raiz, estão sujeitos a serem desmascarados quando alguém toma conhecimento da origem e da real letra das curimbas. Quanto à finalidade, os Pontos Cantados podem ser:

Pontos de chegada e partida; Pontos de vibração; Pontos de defumação; Pontos de descarrego; Pontos de fluidificação; Pontos contra demandas; Ponto de abertura e fechamento de trabalhos; Pontos de firmeza; Pontos de doutrinação; Pontos de segurança ou proteção (são cantados antes dos de firmeza); Pontos de cruzamento de linhas; Pontos de cruzamento de falanges; Pontos de cruzamento de terreiro; Pontos de consagração do Congá; e outros mais, consoante à finalidade a que se destinam. Vimos pelo acima exposto que as curimbas, por serem de grande importância e fundamento, devem ser alvo de todo o cuidado, respeito e atenção por parte daqueles que às utilizam, sendo ferramenta poderosa de auxílio aos Pretos-Velhos, Caboclos, Exus, e demais espíritos que atuam dentro da Corrente Astral de Umbanda.

 

DEFUMAÇÃO

O defumador é utilizado para a limpeza astral de ambientes e pessoas e deve ser feito com carvão em brasas, e ervas secas. A finalidade do carvão é dispersar as vibrações negativas enquanto as ervas atrairão as vibrações positivas. O defumador também pode ser feito com incenso puro de boa qualidade.Usamos normalmente antes das giras ou sessões , p/ "literalmente" fazer uma limpeza na casa e na aura das pessoas, tornando assim o ambiente mais leve e harmonioso. A defumação, é um dos rituais, p/ a higienização, tanto dos médiuns como da Casa.

 

PEMBA

A pemba (verdadeira), é um giz branco, feita a partir de matéria prima chamada "cauim", um calcário, parecido com o gesso, esse cauim é moído e adicionado também ao pó de algumas sementes e ervas sagradas. Depois de misturados e peneirados, é feito uma "papa" onde se dará o formato aproximado de um quibe, e colocado p/ secar. Ou pode ser comprada pronta, já colorida. A pemba tem a finalidade de riscar Pontos de segurança, confirmação, e muitos outros trabalhos.

 

PONTOS RISCADOS

Um ponto ( conjunto de símbolos riscados com pemba), está p/ a Umbanda, assim como o peixe está p/ a água. Tal a importância destes elementos nos rituais sagrados.

Infelizmente, sempre encontraremos médiuns (ou sacerdotes), que não conhecem a verdadeira magia e significado destes pontos, usando e abusando, sem terem noção do que estão manipulando.  O ponto ao ser riscado abre um canal ligando, os símbolos riscados com o plano astral e entidades, relacionados a estes símbolos.

 

PUNHAIS FACAS E PONTEIROS

Os ponteiros têm diversas aplicações dentro de um ritual, mas o mais utilizado é de direcionador de energia. É como se fosse um fio terra para algumas cargas ou então como captador de energias movimentadas em determinados locais. Normalmente é utilizado pela Entidade para confirmar o ponto, de identificação, ou ponto de segurança. Usa-se ainda como elemento mágico, neste caso, somente médium com muito conhecimento pode utilizá-lo para fins magísticos, pois são grandes condensadores de energias.

 

TÁBUA

Quadrado de madeira usado pelas Entidades para riscar Ponto de confirmação, de trabalho, de segurança, etc.

 

 

ADJÁ

Objeto parecido com um sino (badalo) que pode possuir de 1 a 3 bocas. Sua função é quebrar campos magnéticos, é muito utilizado na incorporação de Orixás, principalmente quando estão saudando o congá. Facilita o entrosamento entre médium e Guia.

 

CHARUTOS, CACHIMBOS E CIGARROS

 É muito controvertido e mal interpretado o uso dentro dos terreiros. Geralmente quando as Entidades estão em terra (incorporados), dão-lhes charutos, cigarros ou cachimbos p/ fumar. Vale a pena observar, que eles na verdade não fumam (não tragam a fumaça) , como faria um usuário ou viciado... Apenas enchem a boca com a fumaça e a expelem sobre o consulente ou p/ o ar. O fumo, age como uma defumação direcionada, atingindo "in loco", este local afetado pelas energias nocivas , pelas baforados. Sendo a folha de fumo, um vegetal, acumula fluido, vibrações e magnetismo solar, lunar, telúrico (terrestre) e astral. Quando queimado, libera estas energias, somadas as vibrações e mentalizações da entidade , que irão desagregar e "limpar" a aura do consulente (assistência).

 

BEBIDA (MARAFO)

Da mesma forma que o cigarro, o marafo ou marafa (bebida alcoólica), tem uma imagem totalmente negativa, na visão dos "especialistas" e "entendidos" do campo astral.

O mal principal, está no abuso e uso desenfreado em muitas Casas. De médiuns que se aproveitam da situação e vão no "embalo", muitas vezes mistificando uma incorporação, e se embebedam, dando vexames e depois saem dizendo que foi a entidade que o deixou assim...

O álcool, tem emprego sério na Umbanda. Os Exus (principalmente) e a linha intermediária, são os que mais fazem uso do marafo. Estas linhas utilizam muito de energias etéreas, extraídas de matéria (alimentos, álcool, etc...), p/ manipulação de sua magias, p/ servirem como "combustível" ou "alimento", encontrando então, uma grande fonte desta energia no marafo...

Explicando melhor: Estas linhas, estão mais próximas às vibrações da Terra (faixas vibratórias), onde ainda necessitam destas energias, retiradas da matéria (marafo), p/ poderem realizar seus trabalhos e magias! O marafo também é usado p/ limpar/descarregar pontos de pemba ou pólvora.

 

PÓLVORA

Também conhecida por "fundanga".

Este é um dos materiais que raramente deve ser usado na Umbanda. Ao ser queimada ou mesmo explodida, provoca-se um grande deslocamento de ar, repercutindo imediatamente no corpo áureo (aura) do consulente, desagregando todas as energias negativas, miasmas e literalmente "queimando" o (s) espírito (s) trevoso (s) que estiver ligado a essa pessoa. Por trabalharmos baseados em amor, fraternidade e caridade, seria um contra-senso usá-la. Embora às vezes torna-se necessário.

 

INCORPORAÇÃO EM CASA

A incorporação em casa pode ser muito perigosa, pois há a necessidade de preparação e rituais que a maioria dos médiuns desconhecem.

Um médium em preparação, é como uma “esponja” que absorve as energias que estão ao seu redor, ele pode desta forma, absorver toda a energia negativa que o consulente está emitindo, poluindo sua aura e seu lar. Os Terreiros tem os canais para descarregarem as energias negativas que são tiradas das pessoas. Tem os Axés para combater os eguns que são tirados pelas Entidades e tem “plantados” todos os fundamentos necessários para os mais diversos trabalhos espirituais.

 

ESPAÇO FÍSICO E ASTRAL DO TEMPLO

O espaço físico do templo é composto de um salão principal, onde são realizadas as giras; uma ante sala com banco para os consulentes; Uma pequena sala para “casinha dos exus”; vestiários; cozinha; etc. Porem em um templo de Umbanda, alem do espaço físico ou material, temos também o espaço astral, que dá todo suporte para realização das giras.